terça-feira, 20 de março de 2018

História de Minas - Programa

Disciplina: História de Minas
Professor: Marco Antonio Silveira
1º semestre de 2018

Importante: As informações referentes a esta disciplina serão postadas neste blog. Dessa forma, os alunos devem consultá-lo constantemente para inteirar-se de acertos e mudanças.
Link dos textos:



Programa

I. Estado e sociedade.
a) Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”. In: História Geral da Civilização Brasileira, 5ª ed., São Paulo: Difel, t. 1, v. 2, 1982, p. 259-310.
b) Laura de Mello e Souza. “Nas redes do poder”. In: Desclassificados do ouro, Rio de Janeiro: Graal, 1979, p. 91-140.
c) Caio César Boschi. “Igreja, Estado e irmandades em Minas Gerais”. In: Os leigos e o poder, São Paulo, Ática, 1996, p. 71-139.
d) Silvia Maria Jardim Brugger. “Patriarcalismo e relações familiares em Minas Gerais”. In: Minas patriarcal, São Paulo: Annablume, 2007, p. 25-63.

II. Tributação e revolta.
a) Carla Anastasia. “Um mundo às avessas em um tempo europeu?”. In: Vassalos rebeldes, Belo Horizonte: C/Arte, 1998, p. 9-27.
b) Luciano Figueiredo. “O império em apuros: notas para o estudo das alterações ultramarinas e das práticas políticas no império colonial português, séculos XVII-XVIII”. In: Júnia Ferreira Furtado. Diálogos oceânicos, Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001, p. 197-254.

III. Mercado e abastecimento.
a) Virgílio Noya Pinto. “O comércio anglo-português”. In: O ouro brasileiro e o comércio anglo-português, São Paulo: Cia. Ed. Nacional, p. 255-315.
b) Júnia Ferreira Furtado. “Fidalgos e lacaios”. In: Homens de negócio, São Paulo: Hucitec, 1999, p. 29-86.

IV. Escravidão, território e soberania
a) Donald Ramos. “O quilombo e o sistema escravista em Minas Gerais do século XVIII”. In: João José Reis & Flávio dos Santos Gomes. Liberdade por um fio, São Paulo: Cia. das Letras, 1996, p. 164-92.

V. Crise e Independência nas Minas: do pombalismo às revoltas liberais
a) Kenneth Maxwell. A devassa da devassa, trad., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1985, p. 108-40.

Avaliação
A avaliação será composta de três atividades: a) primeira prova valendo quatro pontos; b) apresentação de um plano de aula valendo dois pontos; c) segunda prova valendo quatro pontos.

Bibliografia básica
AGUIAR, M. M. Vila Rica dos confrades, São Paulo, dissertação de mestrado defendida na USP, 1993.
----------. Negras Minas Gerais, tese de doutorado apresentada à USP, 1999.
ALMEIDA, C. M. Alterações nas unidades produtivas mineiras: Mariana, 1750-1850, dissertação de mestrado apresentada à UFF, 1994.
ANASTASIA, C. M. Vassalos rebeldes, Belo Horizonte: C/Arte, 1998.
ANTUNES, A. A Espelho de cem faces, São Paulo: Annablume, 2004.
BARBOSA, W. A. Dicionário histórico-geográfico de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1971.
----------. Negros e quilombos e Minas Gerais, Belo Horizonte, 1972.
----------. Dicionário da terra e da gente de Minas, Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1985.
BOSCHI, C. C. Os leigos e o poder, São Paulo, Ática, 1996.
BRUGGER, S. M. Minas patriarcal, São Paulo: Annablume, 2007.
BOXER, C. R. A idade de ouro no Brasil, trad., 2ª ed., São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1969.
CAMPOS, M. V. Governo de mineiros, tese de doutorado apresentada à USP, 2002.
CARRARA, A. A. Contribuição para a história econômica da Capitania de Minas Gerais (1674-1807), versão alterada de Agricultura e pecuária na Capitania de Minas Gerais, 1674-1807, tese de doutorado apresentada à UFRJ, 1997.
CHAVES, C. M. Perfeitos negociantes, Belo Horizonte: Annablume, 1999.
COSTA, I. N. Populações mineiras, São Paulo: IPEUSP, 1981.
COSTA, J. R. Toponímia de Minas Gerais, 2ª ed., Belo Horizonte: BDMG Cultural, 1989.
FERNANDES, N. A Inquisição em Minas Gerais no século XVIII, 2ª ed., Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2004.
FIGUEIREDO, L. R.. O avesso da memória, Rio de Janeiro: José Olympio. Brasília: Edunb, 1993.
----------. Barrocas famílias, São Paulo: Hucitec, 1997.
----------. “O império em apuros: notas para o estudo das alterações ultramarinas e da práticas políticas no império colonial português”, séculos XVII-XVIII”. In: FURTADO, J. F. Diálogos oceânicos, Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001, p. 197-254.
----------. Tributação, sociedade e a administração fazendária em Minas no século XVIII. IX Anuário do Museu da Inconfidência, Ouro Preto, 1993, p. 96-110.
----------. Narrativas das rebeliões. Linguagem política e idéias radicais na América portuguesa moderna. Revista USP, São Paulo: USP, nº 57, mar./mai. 2003, p.6-27.
FURTADO, J. F. Homens de negócio, São Paulo: Hucitec, 1999.
----------. Chica da Silva e o contratador dos diamantes, São Paulo: Cia. das Letras, 2003.
FURTADO, J. P. O manto de Penélope, São Paulo: Cia. das Letras, 2002.
GUIMARÃES, C. M. A negação da ordem escravista, São Paulo: Ícone, 1988.
HANSEN, João Adolfo. Ilustração católica, pastoral árcade e civilização. Oficina do Inconfidência, Ouro Preto/MG: Museu da Inconfidência, n. 3, 2004, p. 11-47.
HOLANDA, S. B. “Metais e pedras preciosas”. In: História Geral da Civilização Brasileira, 5ª ed., São Paulo: Difel, t. 1, v. 2, 1982, p. 259-310.
LEWKOWICZ, I. Vida em família, São Paulo, tese de doutoramento defendida na USP, 1992.
LUNA, F. V. Minas Gerais: escravos e senhores, São Paulo: FEA-USP, 1980.
LUNA, F. V. & COSTA, I. N. Minas Colonial: Economia e sociedade, São Paulo: FIPE, Pioneira, 1982.
MATHIAS, H. G. Um recenseamento na Capitania de Minas Gerais, Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1969.
MATOS, R. C. Corografia histórica da Província de Minas Gerais (1837), Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1981, 2 v.
MAXWELL, K. A devassa da devassa, trad., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1985.
OLIVEIRA, T. B. As Cartas Chilenas: fontes textuais, São Paulo: Referência, 1972.
PAIVA, E. F. Escravidão e universo cultural na Colônia, Belo Horizonte: UFMG, 2001.
PINTO, V. N. O ouro brasileiro e o comércio anglo-português, São Paulo: Cia. Ed. Nacional.
RAMOS, D. A social history of Ouro Preto, Flórida, The University of Florida, 1973.
----------. “O quilombo e o sistema escravista em Minas Gerais do século XVIII”. In: REIS, J. J. & GOMES, F. S. Liberdade por um fio, São Paulo: Cia. das Letras, 1996, p. 164-92.
RESENDE, M. L. Gentios brasílicos. Campinas/SP, tese de doutorado apresentada à Unicamp, 2003.
ROMEIRO, A. Um visionário da corte de D. João V. Revolta e milenarismo nas Minas Gerais, Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2001.
----------. Paulistas e emboabas no coração das Minas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008.
ROMEIRO, A. & BOTELHO, A. V. Dicionário histórico das Minas Gerais. Período colonial, Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
RUSSELL-WOOD, A. J. O governo local na América portuguesa: um estudo de divergência cultural. Revista de História, São Paulo: FFLCH/USP, v. 55, nº 109, 1977, p. 25-79.
----------. Escravos e libertos no Brasil Colonial, trad., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
SCARANO, J. Devoção e escravidão, São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1978.
SILVEIRA, M. A. O universo do indistinto, São Paulo: Hucitec, 1997, p. 29-84.
----------. Fama pública. Poder e costume nas Minas setecentistas, São Paulo: tese de doutoramento defendina na USP, 2000.
SOUZA, L. M. Desclassificados do ouro, Rio de Janeiro: Graal, 1979.
----------. Norma e conflito, Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2006.
----------. O sol e a sombra, São Paulo: Cia. das Letras, 2007.
TRINDADE, R. Arquidiocese de Mariana, 2ª ed., Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1953, 2 v..
VALADARES, V. T. Elites mineiras setecentistas, Lisboa: Colibri, 2004.
VALADARES, V. & REIS, L. Minas colonial em documentos, Belo Horizonte, Expressão, 1999.
Varia Historia, Belo Horizonte, nº 21, 1985 (número especial dedicado ao Códice Costa Matoso).
VASCONCELOS, D. História antiga das Minas Gerais, 4ª ed., Belo Horizonte: Itatiaia, 1974, 2 v.
----------. História média das Minas Gerais, 4ª ed., Belo Horizonte: Itatiaia, 1974.
VASCONCELOS, S. Vila Rica, Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1956.
VELLASCO, Ivan. As seduções da ordem. Bauru/SP: Edusc, 2004.

ZEMELLA, M. O abastecimento da Capitania das Minas Gerais no século XVIII, São Paulo: Hucitec, 1990.

Seminário em História do Brasil I - Programa


Disciplina: Seminário em História do Brasil I
Professor: Marco Antonio Silveira
1º semestre de 2018

Importante: As informações referentes a esta disciplina serão postadas neste blog. Dessa forma, os alunos devem consultá-lo constantemente para inteirar-se de acertos e mudanças.
  
Programa

Sertões, fronteiras e ocupação territorial na América portuguesa

1. Do Atlântico às fronteiras coloniais

RUSSELL-WOOD, A. J. R. “O Atlântico português, 1415-1808”. In: Histórias do Atlântico português. Trad. São Paulo: Ed. Unesp, 2014, p. 89-123.

RUSSELL-WOOD, A. J. R. “Fronteiras do Brasil colonial”. In: Histórias do Atlântico português. Trad. São Paulo: Ed. Unesp, 2014, p. 279-302.

II. Indígenas e quilombolas: entre a guerra e as missões

PERRONE-MOISÉS, Beatriz. “Índios livres e índios escravos: os princípoios da legislação indigenista do período colonial (séculos XVII e XVIII)”. In: CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos índios no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, Secretaria Municipal da Cultura, Fapesp, 1992, p. 115-32.

PUNTONI, Pedro. “No íntimo dos sertões”; “O país dos tapuias”. In: A guerra dos bárbaros. São Paulo: Hucitec, Fapesp, Edusp, 2002, p. 21-47 e 49-87.

FLORENTINO, Manolo & AMANTINO, Márcia. “Uma morfologia dos quilombos nas Américas, séculos XVI-XIX”. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 19, supl. 1, de. 2012, p. 257-97.

BOXER, Charles R. “Missionários e moradores na Amazônia”. In: A idade de ouro do Brasil. Trad. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000, p. 289-307.

III. Revoltas e razão de Estado

ROMEIRO, Adriana. “Ideias e práticas políticas”. In: Paulistas e emboabas no coração das Minas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008, p. 225-75.

PEREIRA, Marcos Aurélio. “Assumar e a Coroa: cultura política, razões de Estado e os governos de D. Pedro”. In: Vivendo entre cafres. Curitiba: Prismas, 2016, p. 245-347.

IV. O Tratado de Madri

BOXER, Charles R. “A América portuguesa por volta de 1750”. In: A idade de ouro do Brasil. Trad. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000, p. 309-39.

CORTESÃO, Jaime. “O mapa das Cortes e o Tratado de Madrid”. In: O Tratado de Madrid. Brasília: Senado Federal, 2011, t. 2, p. 319-59 (edição fac-similar).

Avaliação
A avaliação será composta de três atividades: a) primeira prova valendo quatro pontos; b) apresentação de um plano de aula valendo dois pontos; c) segunda prova valendo quatro pontos.
Bibliografia básica
BOXER, Charles R. A idade de ouro do Brasil. Dores de crescimento de uma sociedade colonial. Trad. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
CORTESÃO, Jaime. O Tratado de Madrid. Brasília: Senado Federal, 2011, 2 v. (edição fac-similar).
CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos índios no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, Secretaria Municipal da Cultura, Fapesp, 1992.
FLORENTINO, Manolo & AMANTINO, Márcia. “Uma morfologia dos quilombos nas Américas, séculos XVI-XIX”. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 19, supl. 1, de. 2012, p. 257-97.
HOLANDA, S. B. (dir.). História geral da civilização brasileira. 6ª ed. São Paulo: Difel, t. I, v. 1 e 2, 1981.
HOORNAERT, Eduardo. “A Igreja católica no Brasil colonial”. In: BETHELL, L. (org.). América Latina colonial. Trad. 2ª ed. São Paulo: Edusp, 2004, p. 553-68.
JANCSÓ, István (or.). Cronologia de história do Brasil colonial. São Paulo: Departamento de História/USP, 1994.
PEREIRA, Marcos Aurélio. Vivendo entre cafres. A trajetória do Conde de Assumar e o império ultramarino português. Curitiba: Prismas, 2016.
PUNTONI, Pedro.  A guerra dos bárbaros. Povos indígenas e colonização do sertão nordestino do Brasil, 1650-1720. São Paulo: Hucitec, Fapesp, Edusp, 2002.
ROMEIRO, Adriana. Paulistas e emboabas no coração das Minas. Ideias, práticas e imaginário político. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008.
RUSSELL-WOOD, A. J. R. Histórias do Atlântico português. Trad. São Paulo: Ed. Unesp, 2014.
SANTOS, Márcio Roberto Alves dos Santos. Rios e fronteiras. Conquista e ocupação do sertão baiano. São Paulo: Edusp, 2017.
SILVA, Maria Beatriz Nizza da; JOHNSON, Harold & MAURO, Fréderic. O império luso-brasileiro. Lisboa: Estampa, 1992.
WEHLING, Arno & WELING, Maria José. Formação do Brasil colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.